As chamadas drogas psicoativas, que geralmente são proibidas por lei, como o crack, a cocaína e a maconha possuem este nome por implicarem uma série de mudanças no comportamento do usuário.
Por mais que em um primeiro momento o indivíduo se sinta satisfeito, posteriormente ele pode ficar descontrolado, intensificar seu mal-estar e desenvolver problemas de saúde diversos, como cardiovasculares, por exemplo.
Entretanto, além dos efeitos na saúde física e mental dos próprios usuários, esta situação também traz consequências para os familiares dos dependentes.
Como a família é afetada pela dependência?
É muito comum que a dependência desestruture toda a família. Isso porque os pais costumam se enquadrar em dois eixos quando têm filhos dependentes: ou se tornam permissivos demais, talvez por acharem que têm culpa desse comportamento, ou se tornam intransigentes, acreditando que se forem duros, as coisas se resolverão.
Quando a dependência é dos pais, é comum que o parceiro tente alertá-lo para os rumos do relacionamento. O dependente não reconhece que está doente e geralmente se irrita com as cobranças, gerando brigas que são assistidas pelos filhos, os quais vão crescendo com traumas diversos devido ao ambiente em que se encontram.
Tudo isso faz com que todos os integrantes do grupo familiar estejam fragilizados e necessitem de atendimento psicológico não apenas para superar seus traumas, mas também para aprenderem a lidar com o dependente em recuperação.
O que os familiares podem fazer para ajudar seu ente querido?
Felizmente, a legislação brasileira assegura aos familiares o direito de intervir na vida do usuário e direcioná-lo para o tratamento de sua dependência. Na maior parte dos casos, eles não concordam com qualquer tipo de ajuda, até mesmo por não enxergarem o vício como doença.
Mas, como tal, ele precisa de acompanhamento médico que proporcione, no futuro, a sua reinserção social. O papel dos familiares neste processo é obter um documento escrito e assinado por um psiquiatra, comprovando a necessidade de tratamento, mesmo que o usuário não concorde.
Depois disso, há a autonomia de procurar a reabilitação adequada para o dependente. Na grande maioria dos casos, os centros de atendimento são a resposta mais indicada para ajudar na recuperação de um indivíduo.
Isso porque este espaço possibilita os aspectos necessários para que o usuário consiga superar esta situação e ser protagonista de sua vida novamente. Assim, é possível fazer a internação involuntária do indivíduo, nunca esquecendo de comunicar à Justiça Brasileira esta ação.
A Clínica Recuperando Vida, localizada na cidade de Piracicaba – a menos de duas horas da capital paulista -, dispõe de todos os serviços recomendados para a reabilitação de usuários.
Além de tudo isso, a Clínica Recuperando Vidas também oferece tratamento terapêutico para as famílias de usuários em tratamento, ajudando-os a entender este processo desde o seu início e preparando-os para auxiliar o indivíduo que sairá após a internação.
Desta maneira, a família torna-se membro atuante na reinserção social de seu familiar. Não tenha dúvidas de que esta decisão é o primeiro passo para reescrever um novo capítulo de sua história